O rio Amazonas é um rio que corta todo o norte da América do Sul, ao centro da Floresta Amazônica. Maior rio da Terra, tanto em volume de água quanto em comprimento (6937,08 km de extensão), nas cheias a distância de uma margem a outra pode chegar a 50 km. Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no Oceano Atlântico junto ao rio Tocantins no Delta do Amazonas, no norte brasileiro. Ao longo de seu percurso recebe, ainda no Peru, os nomes de Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, Rio Ene, Rio Tambo, Ucayali e Amazonas (Peru). Entra em território brasileiro com o nome de rio Solimões e finalmente, em Manaus, após a junção com o Rio Negro, recebe o nome de Amazonas e como tal segue até a sua foz no Oceano Atlântico.

Por muito tempo, acreditou-se que o rio Amazonas era o mais caudaloso do mundo, porém o segundo maior em comprimento, depois do rio Nilo). A controvérsia foi finalmente solucionada em 2007, após expedição científica do IBGE em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com a Agência Nacional de Águas, e o Instituto Nacional Geográfico do Peru (IGN), organizada por Paula Saldanha e com financiamento da Petrobras e da Produtora RWCine, em que técnicos do INPE apuraram inicialmente que o rio Amazonas teria 6937,08 km de extensão, superando o rio Nilo em cerca de 140 km.[2][3][4]

Posteriormente, em 2008, com a conclusão dos trabalhos, constatou-se que a extensão do rio Amazonas é de 6992,06 km, sendo que a grande quantidade de sedimentos carregada por suas águas e depositada em sua foz (em forma de delta estuarino, conforme classificação do conceituado geógrafo Aziz Ab'Saber) faz com que sua extensão aumente cerca de 1 km por ano.[5]

Centro da maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², a maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade seja acidentada e de grande altitude. Marginalmente, a vegetação ribeirinha é, em sua maioria exuberante, predominando as florestas equatoriais da Amazônia.[6]

A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110 000 km² estão submersos, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350 000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas.

Uma pesquisa recente, realizada pelo IBGE em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com a Agência Nacional de Águas, e o Instituto Nacional Geográfico do Peru (IGN), revelou que o Amazonas tem um comprimento de 6.992,06 km e mais de mil afluentes, e portanto maior que o Nilo com seus 6.852 km de extensão, sendo então o mais longo rio do mundo. Sua bacia hidrográfica é a maior do mundo, com uma superfície de aproximadamente sete milhões de km². O Amazonas é de longe o rio mais caudaloso do mundo, com um volume de água cerca de 60 vezes o do rio Nilo.

Diversas fontes afirmavam que a nascente do rio Amazonas estava nas cabeceiras do rio Marañon. Porém, devido às novas pesquisas, os cientistas peruanos e brasileiros (expedição científica em 2007 com IBGE, INPE, ANA, IGN) descobriram que sua nascente tem por origem a laguna McIntyre no Nevado Mismi ao sul do Peru.[7]

A quantidade de água doce lançada pelo rio no Atlântico é gigantesca: cerca de 209 000 m³/s, ou um quinto de toda a água fluvial do planeta. Na verdade, o Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água doce que deságua em oceanos em todo o mundo. Diz-seque a água ainda é doce mesmo a quilômetros de distância da costa, e que a salinidade do oceano é bem mais baixa que o normal 150 km mar adentro.

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